Blood–brain barrier é a barreira hematoencefálica.
A barreira hematoencefálica é uma estrutura semipermeável, altamente seletiva, que protege o sistema nervoso central das substâncias potencialmente neurotóxicas presentes no sangue.
Lembrando que o sistema nervoso central está contido em um arcabouço ósseo (crânio e coluna vertebral), banhado em um líquido (liquor) envolto em membranas (as meninges) para sua proteção.
O sistema nervoso central (Central Nervous System, CNS) constitui um compartimento praticamente isolado do corpo humano.
As trocas metabólicas com o resto do organismo se fazem justamente através da barreira hematoencefálica.
Por pressão do inglês encontra-se cada vez mais nos textos médicos o termo líquido cefalorraquidiano que, por conter muito mais sílabas acaba virando um sigla, tão cara aos anglófonos e aos anglófilos: LCR (em inglês Cerebralspinal Fluid ou CSF).
Classicamente em português o termo é liquor, com a facilidade de só ter duas sílabas e prescindir de siglas. E não tem acento, apesar do “in"corretor do MSWord insistir em indicar a colocação do acento agudo na letra "i”.
O procedimento para a coleta do liquor é a punção lombar (lumbar puncture ou spinal tap); no Brasil só pode ser feito pelo médico — em geral infectologista, neurologista, anestesista, emergencista ou intensivista.