A comunidade de tecnologia
se chocou, nessa semana, com uma falha que acarretou lentidão em computadores da
Apple ao redor do mundo. Mais alarmante que o bug, em si, foram
os rastros ele expôs.
Na última versão do macOS, não é possível ligar o computador, abrir um editor de texto, calculadora ou programa qualquer, sem que um registo da sua atividade seja transmitido e armazenado nos servidores da empresa.
Estamos sujeitos ao
rastreamento online desde que, basicamente, o
cookie foi inventado. Já não temos mais suspeitas sobre as
capacidades dos aparelhos de IoT com que os ricos adornam seus lares. Deixou de “ser conspiração” acreditar que nossos
telefones estão escutando. E agora não há dúvida de que os fabricantes dos
hardwares mais difundidos estão intimamente mancomunados com as elites políticas.