☕ Café com Satoshi #31:☕ Café com Satoshi #31: O que é uma Tenbagger - e Como Caçar a Sua 🎣

⚠️ Nada nesta newsletter constitui recomendação de investimento. A única recomendação aqui é que você nunca mexa com coisas que não entende! 🚨

Dezenas de leitores desta newsletter clicaram em todos os links sobre o token $YFI, que tematizou a nossa última edição, enviada no dia 22 de julho.

Um $YFI valia 4 ETH; perto de U$1.000. Hoje, bateu ~27 ETH; mais que U$10.000.

Quem prestou atenção à Café com Satoshi… teve acesso à oportunidade de tirar um x10 “da cartola” - em menos de um mês.

Num mercado altista, oportunidades como esta abundam. Mas ninguém tem tempo suficiente para diligenciar tudo o que aparece. Por isso, contar com outras cabeças é uma tática essencial para desfrutar ao máximo.

Não é todo dia que uma tenbagger desponta diante dos seus olhos. Mas, todo dia, tem gente boa está atrás da próxima. Dá uma olhada no plano de assinatura Paradigma Pro. Veja se não pode agregar valor à sua estratégia 👆

Tenbagger é o nome dado a uma bag cujo valor se aprecia em 10 vezes. Bag é o jargão usado para se referir a uma posição em uma determinada cripto.

O termo tem um tom debochado, mas carrega alguns ensinamentos valiosos. Destacamos aqui 3 deles:

A grande maioria não resiste (ou resistiria) a tentação, e desembarca do bonde “antes da hora”. Quantas vezes você já não leu sobre um bitcoiner que vendeu tudo a cento e poucos dólares? Para ter a chance de caçar uma tenbagger, é preciso convicção suficiente para aguentar a jornada toda. E não é qualquer shitcoin que inspira convicção suficiente - você sabe.

Esse viés psicológico rendeu o Nobel para um economista comportamental. É preciso espalhar o risco e aceitar um fato: não dá pra estar em todo lugar ao mesmo tempo.

Retornos esporádicos geram histórias pra contar pros netos, mas não fazem pé de meia. Retornos consistentes é que importam. E atingi-los só é possível com uma gestão de risco (e sizing de posição) adequados. Não se fixe nas decabaggers. Quem diluir risco, não se sobre-expôr e realizar lucros parciais periodicamente tem muita chance de chegar ao fim do ciclo de alta mais feliz do que quem estiver vidrado “no próximo grande foguete”.

Nos últimos tempos, você foi bombardeado de estímulos relacionados à #DeFi e Yield Farming. Como qualquer outra narrativa na indústria, esta é efêmera, e traz junto consigo um tsunami fecal.

Se você não tem tempo para dedicar horas diárias ao mercado, aqui vai um framework simples pra te ajudar a separar o joio do trigo:

1º eixo de diferenciação: há tokens que são usados como colateral para se praticar yield farming; e há tokens que são emitidos como recompensas para praticantes de yield farming. Os dois se misturam (um token pode estar em ambas as categorias), mas, geralmente, uma das duas facetas sobressai.

🅰️ Tokens emitidos como recompensas serão dumpados no mercado. Não tem jeito. Quem está atrás de yield não liga para o denominador, tampouco tem apego a criptos específicas.

🅱️ Tokens cujos yields (oferecidos por protocolos de crédito) forem excepcionais serão perseguidos pelo mercado. Farmers correrão atrás deles enquanto as taxas durarem.

Cuidado com tokens do tipo A. Olhe com carinho pra tokens do tipo B. Exercite comparar yields para diferentes ativos.

🅰️ Tokens com oferta circulante altamente concentrada (e.g. CRV) guardam perigos. A comunidade não é incentivada a acumular moedas… se nela já “nadam” várias baleias.

🅱️ Tokens sem pre-mine tem mais potencial para coordenar a emergência de um meme financeiramente poderoso. Ofertas pouco concentradas geram comunidades vibrantes - do tipo que as pessoas gostam de participar.

De novo, tokens do tipo B “cheiram melhor” que tokens do tipo A. Na matriz aí de cima, o quadrante vermelho representa tokens B+B, e o quadrante verde, A+A.

A trajetória improvável daquele que hoje é o maior mercado descentralizado na Ethereum. Do desenvolvedor prodígio que acatou sozinho uma ideia ousada do Vitalik; até o investimento multimilionário por capitalistas de risco renomados nos EUA.

Mario está construindo um negócio de mídia digital em torno da própria imagem… de modo público, pra qualquer um acompanhar. Neste deck divertido ele lista suas referências, mercado endereçável, metas e ferramentas de monetização. Bela leitura.

“Foi sob o mantra de ’decisões difíceis’, ainda à sombra da crise financeira, que a desvalorização da moeda foi justificada no ocidente após 2009. Desde então, a União Europeia tem se afundado em conflitos envolvendo dívidas soberanas e migração. Foi a retórica da ameaça chinesa e do declínio iminente que levou Trump ao poder. Progressistas jogam o mesmo jogo semântico, mobilizando linguagem a tom de emergência, com relação às mudanças climáticas, por exemplo".

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